terça-feira, 7 de agosto de 2012


Carta do MTST/MG à Coordenação nacional do MTST.





Diante da situação criada pela saída do MTST da CSP-CONLUTAS, o coletivo de MG, não se sentindo contemplado com os rumos tomados pelo movimento, decide pela sua permanência na construção da central sindical.



Em nossa avaliação, a experiência construída na luta do Pinheirinho aponta um rumo estratégico na unificação das lutas no plano sindical e popular, proposta esta construída democraticamente, com a participação igualitária de todas as forças envolvidas no processo. A participação do sindicato dos metalúrgicos, juntamente com o movimento popular em São José dos Campos, possibilitou a elevação do nível de consciência daquelas pessoas, o que refletiu num plano de organização e resistência, armando os moradores com grupamentos preparados para o enfrentamento com as forças hostis do estado. Todos nós vimos a barbárie que foi a intervenção genocida do governo Alckimin e sua polícia fascista.



Porém, Pinheirinho não é uma experiência derrotada, pelo contrário, nos aponta o rumo da unificação das lutas da classe trabalhadora, que foi construída dentro da CSP-CONLUTAS, de forma unânime.

A justificativa do MTST para a saída da CSP-CONLUTAS é precipitada e desconsidera a experiência recente do Pinheirinho, baseia-se em uma acusação contra o PSTU e não contra a CSP-CONLUTAS. Outras forças políticas compõem a central sindical, então por que romper com ela?



Para nós em MG, continuamos acreditando no projeto da CSP-CONLUTAS e continuaremos com nossa modesta contribuição acreditando em sua construção. Havemos de deixar bem claro que somos contrários à construção da luta amparada em métodos burocráticos. Experiências burocráticas, tanto no movimento sindical quanto no movimento popular, não é novidade. A construção de um processo de luta com caráter antiburocrático é o desafio a ser alcançado por todos os revolucionários.



Entendemos ainda, que o nosso posicionamento em relação à permanência na construção da CSP-Conlutas gera incompatibilidade com encaminhamento tomado pelo MTST, por este motivo nós coletivo aqui de Minas Gerais estamos também anunciando o nosso desligamento do MTST.







                    Belo Horizonte, 31 de julho de 2012



               

                    Coletivo Estadual do MTST/MG.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Pelo Fim das Ameaças e Intimidações a Frei Gilvander Moreira

Pelo Fim das Ameaças e Intimidações a Frei Gilvander Moreira
Belo Horizonte, 27 de junho de 2012.
O Movimento Nacional de direitos Humanos/MG e o Instituto de Direitos Humanos - DH, MIDHIA – Comunicação e Direitos Humanos vem pelo presente, repudiar as constantes ameaças de morte e intimidações sofridas por Frei Gilvander Luis Moreira, Defensor de Direitos Humanos.
As lutas empreendidas e bandeiras de direitos humanos levantadas em defesa dos pobres de Belo Horizonte e de Minas Gerais  têm incomodado setores que  há tempos fazem de tudo,  para intimidar e  calar a voz deste profeta.
No último dia 21 de junho de 2012, Frei Gilvander Luis Moreira recebeu uma homenagem na Câmara dos vereadores de Belo Horizonte, MG, contemplado com o Diploma de Honra ao Mérito, por indicação do Vereador Adriano Ventura.
No dia seguinte à homenagem, o Frei  Gilvander  Moreira  voltou a sofrer ameaças por telefone. As ligações e ameaças seguiram nos dias 25, 26 e hoje dia 27 de junho.  Entre as palavras de ameaças e intimidações o agressor fala palavrões e sugere que o Frei mude de Belo Horizonte   o  quanto antes e que “sua batata já assou”.
Entidades e Movimentos que quiserem  poderão   socializar essa informação em suas redes  e contatos.
 Informamos que estamos tomando as providências necessárias junto as autoridades  competentes, para  que sejam cessadas as ameaças e intimidações. O Frei continua Inserido no Programa de Proteção de Defensores  de Direitos Humanos de Minas Gerais – PDDH-MG, conforme o Decreto  6.044/2007, em  parceria com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República -SEDH, a Secretaria de Estado  de Desenvolvimento Social – SEDESE e o Instituto de Direitos  Humanos – Instituto DH.
Assinam: Padre Henrique de Moura Faria  -  Instituto DH; Ana Lúcia Figueiredo -    MiDHia - Comunicação e Direitos Humanos - Gildázio Alves dos Santos - Movimento Nacional de Direitos Humanos/ MG
 
Um abraço afetuoso. Gilvander Moreira, frei Carmelita.
e-mail:
gilvander@igrejadocarmo.com.br
www.gilvander.org.br www.twitter.com/gilvanderluis
Facebook: gilvander.moreira
skype: gilvander.moreira

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Ocupações em luta contra o despejo!

Ato de travamento do anel rodoviário de Belo Horizonte dia 04 de de junho de 2012, ocupações Camilo Torres e Irmã Dorothy organizada pelo MTST/MG






segunda-feira, 4 de junho de 2012

FAMÍLIAS SEM-TETO INTERDITAM ANEL RODOVIÁRIO


Na manhã desta segunda-feira, dia 04/06/2012, o Anel Rodoviário está sendo interditado por famílias sem-teto como forma de protesto, pressão e busca de diálogo com a Prefeitura de Belo Horizonte, o governo do Estado de Minas Gerais e o governo federal. A falta de projetos habitacionais que contemplem famílias entre 0 e 3 salários mínimos colocam mulheres, crianças e idosos, enfim, trabalhadores em condições subumanas, agredidos em seus direitos fundamentais e constitucionais, ferindo o princípio da dignidade humana. O direito à propriedade não pode se sobrepor ao direito à vida. Para ter vida com dignidade, necessário se faz que as famílias tenham moradia, educação, saúde, lazer e cultura com qualidade.
Mais uma vez o governo dos ricos em Belo Horizonte ameaça 277 famílias na Vila Santa Rita no Barreiro. As comunidades Camilo Torres e Irmã Dorothy correm o risco de serem vítimas da repressão do Estado, a exemplo do que ocorreu no Pinheirinho, em São José dos Campos. O terreno em que as famílias construíram suas casas é fruto de especulação imobiliária. Na sua origem era propriedade do Estado, considerado terra devoluta e sua destinação deveria servir a um objetivo com caráter social. Mas não esqueçamos: o governo é dos ricos. Assim, o terreno foi repassado para uma empresa, condicionado a que fosse destinado, dentro de dois anos, a um empreendimento no local. Nada foi feito e o terreno virou motivo de especulação imobiliária. O que deveria servir para atender a uma função social, serviu foi para enriquecer ainda mais as contas de empresas parasitárias (amigos dos governantes e poderosos).
A prefeitura de Belo Horizonte, o governo estadual e o governo federal estão unidos mais do que nunca em torno da proteção dos privilégios dos ricos. Ameaçam todos que ousam lutar contra uma condição de miséria e pobreza. As casas foram construídas no local, com esforço e suor dos próprios moradores, não teve um centavo vindo de financiamento público. Diferentemente dos ricos que receberam o terreno de graça e nada construíram, pelo contrário, serviu para o enriquecimento ilícito dos empresários e suas empresas envolvidas neste crime. Porém, quem é ameaçado é o pobre.
O governo dos ricos e poderosos é representado pelos partidos PSDB, PT, PMDB, DEM, PSD, PSB e outros comparsas seus. Assistimos estarrecidos à relação desses partidos com o crime organizado, privilegiando empresas e empresários, contraventores, e vá saber com que espécie de bandidos estes partidos mantêm relação. Mas com relação aos pobres, o que eles nos reservam é a repressão policial, a barbárie de retirar famílias de suas casas construídas com muita dificuldade, na base do cacetete e do coturno. Que direito é esse que na sua execução comete as maiores atrocidades contra pessoas pobres? Que direito é esse, que ao invés de fazer justiça comete as maiores injustiças? Claro, não esqueçamos: o governo é dos ricos. O direito brasileiro vai ser o direito do rico. Já passa da hora dos pobres neste país iniciarem um processo de luta em que estabeleçam um outro direito que não seja o direito de ricos proprietários e seus governos.
A emancipação da classe trabalhadora rumo à construção de uma sociedade justa e igualitária passa pela identificação de quem são nossos inimigos de classe, e neste momento é só olhar para o congresso nacional, para o governo federal, estadual, municipal, poder judiciário, polícia, empresários que os identificaremos.
Viva o poder popular!
Avançar na construção do socialismo antiburocrático!






MTST/MG (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto)

CSP CONLUTAS

Contatos: 9645-9367, 9708-4830, 9826-4944 e 9132-9826



terça-feira, 13 de março de 2012

Convotória urgente!

Companheiras e companheiros,
           A Comunidade Zilah Sposito - Helena Greco está ameaçada de despejo - o mandado de reintegração já foi expedido.  Cerca de 120 famílias se vêem na iminência de ter suas casas, suas vidas e seus sonhos destruídos pela ação criminosa da Prefeitura de Belo Horizonte  na sua ofensiva de profundar o projeto de privatização, higienização e  militarização da cidade.  
          As moradoras e os moradores desta comunidade estão dispostos a resistir para garantir o direito fundamental à moradia.  É urgente, portanto, que consolidemos  a rede de apoio formada  por  entidades e  movimentos populares da cidade: a nossa solidariedade e resistência devem se tornar sistemáticas e permanentes! 
          Convocamos,portanto, todas e todos os apoiadores para     uma reunião onde  traçaremos, conjuntamente com a comunidade, a linha de ação para a garantia da permanência das  famílias nas sua moradias, que foram construídas com suas próprias mãos. 
 MEXEU COM A COMUNIDADE ZILAH SPOSITO - HELENA GRECO,
MEXEU COM A GENTE!
Dia:  14/03/2012, 4a feira;
Horário:  19 hs;
Local:  Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania
            Rua Hermilo Alves, 290  (esquina com R. Cristal)- Santa Tereza
             
Onibus 9103/9210 - Circulares 01 e 03
              Metrô Estação Santa Efigência
Assinam esta convocatória: Comunidade Zilah Sposito-Helena Greco, MLPM,  MTST, MLB, Brigadas Populares, CSP-Conlutas, Comunidade Camilo Torres, Comunidade Dandara, Comunidade Irmã Dorothy, Instituto Helena Greco de Direitos Humanos e Cidadania, Sindieletro.

Assembléia de resistência na ocupação Zilah Sposito/ Helena Grecco.

  1. Todos mobilzados contra o despejo, da ocupação zilah Sposito/ Helena Grecco!






Negociação sim, despejo não!